quarta-feira, 20 de julho de 2011

abraços e sonhos...

Abres os braços e lanças-te sobre mim num abraço frenético. De tão pequeno que és, os teus bracinhos não conseguem, sequer, envolver-me o pescoço num aperto. Repousas, encostado a mim, qual Cristo-Rei de braços abertos num convite irrecusável. Em êxtase olho para ti, para ver na tua alegria o reflexo da minha felicidade. Nunca me senti tão confortada num abraço. Gostaria de acreditar num dEUS ao qual pudesse agradecer a dádiva que tu és. Encostas-te ao meu ombro, sobre o qual repousas a cabeça, e falas para mim naquela língua mágica que só tu e as fadas conhecem. Sorrio e fecho os olhos… Nunca me disseram que a felicidade era assim tão simples! Conforme te sinto a adormecer, a tua vulnerabilidade assusta-me. Conheço mais do mundo do que tu, ainda que o teu seja mais belo. Receio que o meu mundo polua e asfixie o teu. Só tenho uma certeza: foste feito para amar e sorrir!

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